Muitos educadores preferem deixar os jogos bem longe da sala de
aula. Portanto, o que eles não sabem é que o jogo pode ser um recurso facilitador
na
aprendizagem e se tornar um instrumento pedagógico importante no desenvolvimento do
aluno
nos mais variados aspectos. Sem contar que, nos dias de hoje, é preciso inovar na sala
de
aula e não somente se restringir a modalidades tradicionais como leitura e escrita para
o
aprendizado.
Os jogos podem desenvolver o aluno através de uma perspectiva
social, criativa, afetiva, histórica e cultural. Desta maneira, é de extrema importância
que
os professores e coordenadores busquem conhecimento
em relação ao tema, permitindo um melhor direcionamento em relação ao trabalho
pedagógico realizado em sala de aula. E com o apoio da tecnologia.
O desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais através
dos jogos
O desenvolvimento do aluno ocorre quando ele joga, experimenta,
descobre e, assim, aprende. Todas as suas habilidades podem ser acionadas pelos jogos em si,
bem como o desenvolvimento de qualidades sociais e cognitivas. Assim, o jogo deve ser
inserido no dia a dia do aluno desde a primeira infância.
Como a criança vive em um meio que está em constante mudança e
diante de uma imensa quantidade de objetos que ela ainda não conhece e domina, o jogo serve
como a ferramenta ideal da aprendizagem. Ele ajuda a construir descobertas, desenvolve e
enriquece a personalidade do aluno e simboliza um instrumento pedagógico que leva o
professor à condição de estimulador da aprendizagem, possibilitando uma troca muito
importante para ambas as partes.
Ao mesmo tempo, os jogos favorecem a concentração, a atenção, o
engajamento e a imaginação. Como consequência, a criança fica mais calma e aprende a pensar,
o que estimula potencialmente a sua inteligência, tanto racional como emocional. Sendo
assim, o jogo trabalha muitas potencialidades da criança.
Outro aspecto que deve ser levado em consideração é o desafio que
os jogos provocam no aluno, o que gera interesse e prazer. Por isso, é importante que a
criança explore livremente o jogo, mesmo que o resultado não seja ser o vencedor. Por tudo
isso, o jogo deve ocupar um lugar especial na prática educacional e principalmente na sala
de aula.
Já nos alunos do Ensino Médio, o jogo tem o objetivo de aumentar
o interesse em sala de aula e desenvolver capacidades indispensáveis à sua futura formação e
atuação profissional, tais como: atenção, afetividade, concentração e outras habilidades
perceptuais psicomotoras.
Ao mesmo tempo, jogar favorece a concentração, a atenção, o
engajamento e a imaginação. E, por fim, ensina o aluno a pensar de forma estratégica. As
possibilidades são muitas: impulsionam o talento, ajudam a estabelecer e revisar valores e
ainda estimulam as habilidades manuais.
Indo além: jogos se estendem para familiares e
professores
Por outro lado, os jogos podem ir além do aprendizado dos alunos,
se estendendo aos professores, pais e todos os familiares envolvidos neste processo. Além do
papel que os jogos exercem na educação tradicional, eles podem ajudar a incentivar o
respeito a variadas culturas, estimular a aceitação de regras, agilizar o raciocínio verbal,
numérico, visual e abstrato e, por último, possibilitar o aprendizado na resolução de
problemas ou dificuldades, oferecendo as mais diversas alternativas para as mais variadas
situações.
Para saber quais jogos são ideais para a sua turma, existem
vários aplicativos que podem ser usados em sala de aula e que oferecem os mais variados
jogos. E para todos os tipos de alunos! Os apps
são os facilitadores desta tecnologia e oferecem uma série de jogos para os alunos e
professores.
Logo, todos os profissionais devem aprender que o jogo é sinônimo
de aprender com prazer. O preconceito deve ser deixado fora da sala de aula para que os
jogos mostrem a que vieram e façam parte das mais variadas disciplinas e que possam, enfim,
ajudar na formação de cidadãos.
Num mundo repleto de tanta tecnologia, a escola deve aprender a
usá-la de forma inteligente. Inserir os alunos neste universo é essencial para que aprendam
a lidar com o mundo globalizado desde a escola.