A escola muitas vezes tem uma grande responsabilidade e desafio ao lidar com alunos com transtorno de déficit de atenção. Essa condição, também conhecida como TDAH ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, afeta muitas crianças e adolescentes, resultando muitas vezes em um desempenho escolar prejudicado.
Um dos principais problemas dos alunos com TDAH são os problemas de comportamento na escola. Podem se manifestar como dificuldade em seguir regras e inquietação constante em sala de aula durante as atividades. Acompanhe abaixo o que você precisa saber para melhor lidar com alunos com TDAH em uma instituição de ensino!
TDAH na aprendizagem: quais sãos os seis impactos?
O TDAH é um transtorno que reflete o nosso cotidiano agitado, veloz e sobrecarregado de informações, com incidência entre 3% e 5% em crianças e adolescentes em idade escolar. O transtorno afeta o desenvolvimento e o autocontrole, e é caracterizado por oscilação da atenção, impulsividade e hiperatividade.
Como resultado, os alunos são facilmente agitados e possuem grande sensibilidade, o que os leva a reações fortes e impulsivas. Os professores devem ter um atendimento diferenciado em sala de aula, pois os alunos com TDAH precisam de mais flexibilidade e incentivo constante para superar as dificuldades. Curiosamente, a escola identifica o problema e informa as famílias dos alunos para que sejam tomadas as medidas necessárias, como diagnóstico e tratamento. Uma criança ou jovem com TDAH deve ser examinado por um neurologista, psicólogo, psicopedagogo e fonoaudiólogo, para que seu processo de ensino não seja comprometido.
O currículo pedagógico pode sofrer modificações curriculares e apresentar atividades lúdicas e de curta duração, auxiliar o aluno na compreensão das regras, estimular a expressão artística e a prática de esportes coletivos. Estas são estratégias valiosas que facilitam a interação em sala de aula e permitem melhores resultados de aprendizagem.
Como a escola pode lidar e ter um bom relacionamento com alunos de TDAH?
Acima de tudo, é interessante conhecer de perto a realidade dos alunos com TDAH e se comunicar com eles, entender suas especificidades. A escola deve ter muito cuidado ao lidar com alunos nesse estado e estimulá-los a sempre superar suas limitações de organização e autocontrole.
Uma boa dica nesse sentido é investir na formação continuada dos funcionários e professores da escola. Com conhecimentos atualizados, os agentes educacionais aprendem a lidar melhor com diversas situações em sala de aula e com as que surgem no dia a dia. No entanto, é importante lembrar que alunos com TDAH representam um desafio para os educadores e para toda a instituição de ensino, pois apoiar sua aprendizagem não é tarefa apenas do professor, mas também dos familiares e da rede de apoio.
Confira abaixo algumas dicas para garantir um bom relacionamento com alunos com TDAH!
Garantir a harmonia entre escola, família e equipe médica
A parceria entre a escola, a família e a equipe médica é fundamental para que o aluno com TDAH consiga ultrapassar as suas dificuldades e assim conseguir uma melhor aprendizagem. Alunos com sintomas do transtorno precisam de atenção especial ou mesmo de um método de ensino personalizado.
No entanto, bons resultados só têm chance de se tornar realidade se os responsáveis estiverem unidos. Por exemplo, os pais podem incentivar o filho com TDAH com atividades práticas e artísticas em casa, pois essa é uma forma estratégica de influenciar positivamente o dia a dia.
Professores devem estar preparados e capacitados
Os professores devem passar por um treinamento especial para entender o comportamento e como os alunos veem e percebem o mundo ao seu redor. Na sala de aula, por exemplo, é interessante que os jovens se sentem afastados de portas e janelas e fiquem o mais próximo possível da mesa do professor. Por causa disso, há mais chances de reduzir as distrações.
Se os professores forem bem qualificados no assunto, podem auxiliar os alunos com TDAH em todas as etapas do processo de aprendizagem, permitindo que sejam aceitos, focados, comprometidos e com mais vontade de estudar.
Tenha um plano pedagógico flexível na escola
Outra dica importante é que a instituição de ensino adapte seu plano de ensino para alunos com TDAH para criar um ambiente de aprendizagem mais inclusivo. Também é possível organizar salas com turmas reduzidas ou mesmo criar um programa de reforço escolar especial para alunos com essa doença.
Especialmente porque as pessoas com TDAH têm grande potencial de aprendizado com vários aspectos positivos, como criatividade, entusiasmo e iniciativa. A escola deve, portanto, procurar adaptar o planejamento para acomodar as diferenças sem deixar espaço para o preconceito.
Encoraje o aluno e evite situações depreciativas
Com professores e funcionários qualificados, a escola pode traçar estratégias para incentivar os alunos com TDAH a evitar situações depreciativas. Esse tipo de fenômeno acaba atrapalhando o desenvolvimento do aluno em vários níveis, tanto cognitivo quanto socioemocional.
Da mesma forma, para evitar ao máximo os casos de bullying, é interessante que a gestão escolar crie um programa de conscientização para que toda a comunidade docente tenha empatia e respeito à diversidade no ambiente educacional.
Apoie o tratamento certo
Quando uma instituição de ensino percebe um aluno com sintomas de TDAH, a família deve estimular a família o mais rápido possível para oferecer à criança ou adolescente tratamento adequado. Sem ela, os jovens podem ter sérios problemas não só na aprendizagem, mas também no crescimento e na vida pessoal.
Depois de iniciar o tratamento, a maioria dos jovens apresenta melhorias significativas no comportamento e na capacidade de aprender. Em pouco tempo, eles começam a prestar mais atenção nas aulas e conseguem se concentrar melhor em tarefas repetitivas.
Tenha em mente que lidar com alunos com transtorno de déficit de atenção não deve ser uma responsabilidade a ser assumida isoladamente, mas depende de um esforço coletivo para garantir melhores resultados de aprendizagem. A escola deve continuar a investir na qualificação dos professores e desenvolver uma abordagem adequada para lidar com os alunos e suas famílias.