Nos últimos anos, temos vivido um avanço tecnológico em larga escala, que não era visto há décadas. São muitas descobertas feitas pela ciência, nunca convivemos com tantas ferramentas virtuais como hoje e as mudanças na comunicação estão acontecendo cada vez mais rápido.
Até um tempo atrás, era natural que as escolas investissem somente em artigos tradicionais utilizados na área da educação, como grandes bibliotecas repletas de livros e laboratórios físicos.
Os computadores e o acesso à internet foram tidos apenas como utilitários complementares as consagradas ferramentas de estudos e comunicação, por um bom tempo.
Hoje, esse cenário está bem diferentes. Diante das transformações tecnológicas que temos vivido, a tecnologia deve ocupar um lugar prioritário na lista daquilo que não deve faltas em sua escola.
A inovação já faz parte da vida de todos, inclusive da nova geração de pais de alunos. Essas famílias dão preferência às instituições de ensino que mostram saber utilizar a tecnologia a favor da comunicação e da educação das crianças.
Descontruindo mitos relacionados ao uso de tecnologia dentro das escolas
A primeira reação de muitos gestores da educação e mesmo de uma parcela de pais de alunos, foi a de torcer o nariz para o uso de tecnologia dentro das salas de aula.
A rápida troca de informações foi encarada como uma ameaça pelos adultos, pois além de causar a distração dos estudantes, também seria a responsável por diminuir o nível de sua criatividade e interesse em fazer pesquisas mais aprofundadas.
Não se nega que tudo que é utilizado de maneira exacerbada e sem um controle de horário, pode mesmo afetar o desempenho de alunos. A solução está em encontrar maneiras de casar a tecnologia com o processo de aprendizagem.
Já foi comprovado, por exemplo, que utilizar jogos educativos em horário de aula, de modo que sejam monitorados pelos professores, contribui que os alunos fixem melhor os conteúdos e ainda interajam mais com seus colegas de escola.
Outro mito que se criou foi o de que as crianças estariam deixando de lado os livros, passando todo o seu tempo em sites de redes sociais, que podem ser acessados de celulares, computadores e tablets.
No entanto, há livros de literatura e ficção que seguem sendo um total sucesso junto do público infantil. O segredo está em saber prender a atenção dos alunos e despertar nelas a sede pelo conhecimento.
Os livros físicos seguem tendo seu valor e devem ser aliados às novas tecnologias, potencializando o desenvolvimento criativo e o espírito investigativo, característico das crianças.
Quando bem utilizada, a tecnologia não só ajuda a aumentar o rendimento dos alunos em sala, como os torna colaborativos fora dela.
As crianças de hoje têm a oportunidade de agir diretamente na construção do conhecimento, acessando plataformas de estudo modernas, o que já tem servido de exemplo para instituições de ensino mundo afora.
Porque a falta de tecnologia nas escolas afeta a retenção de matrículas
As crianças de hoje já vieram ao mundo em meio a essa revolução digital. Para elas, mexer em um aparelho celular, explorar seus aplicativos e utilizar um tablet, por exemplo, não tem nenhum mistério.
Isso se deve ao fato dessas ferramentas serem intuitivas. Quanto mais jovem um indivíduo se dedica a conhecê-las, maior são suas chances de assimilá-las e utilizá-las integralmente e de modo muito mais rápido.
As gerações mais jovens de pais, mães e demais responsáveis pelos alunos, já compreendeu e aceitou a modernidade também no seu dia-a-dia. Eles buscam escolas que ofereçam tecnologia, tanto em ambientes de estudo, quanto em comunicação.
Ao se depararem com instituições demasiadamente burocráticas, que ainda apostam métodos de ensino desatualizados e em processo de comunicação convencionais, essas famílias não pensam duas vezes em buscar uma escola que atenda melhor suas demandas.
Não aceitar a inovação e não buscar formas de utilizar o que ela tem a oferecer para sua escola, pode afetá-la diretamente no número de matrículas.
A tecnologia não deve ser encarada como algo assustador, mas sim uma maneira de melhorar os métodos de ensino e comunicação.
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