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O papel da escola para evitar cyberbullying

O bullying é um termo que ganhou força nos últimos tempos entre os estudantes. E tanto pais quanto professores estão sempre em busca de ferramentas capazes de acabar de vez com esse problema, sendo que com o avanço da internet, as agressões tomaram uma proporção nunca vista anteriormente. E nesse contexto é muito importante que diretores e mestres saibam exatamente qual o papel da escola para evitar o cyberbullying (o bullying no mundo virtual).

Sofrer bullying é um problema que atrapalha não só o rendimento escolar de crianças e adolescentes, como também outras áreas da vida, pois é uma agressão que pode se tornar cada vez mais severa, e que deixa marcas no corpo e na mente. E a escola acaba tendo uma importância fundamental para garantir a segurança de todos os seus jovens estudantes.

O cyberbullying acontece quando as agressões saem do mundo real e passam para o mundo virtual. E com o uso cada vez maior de computadores, smartphones e tablets, esse tipo de agressão tem se tornado cada vez mais comum. E como boa parte do tempo em que os alunos passam no mundo virtual acontece dentro da escola, os responsáveis dentro do ambiente escolar precisam ficar atentos, e agir com rigor para que esse tipo de ação não se torne corriqueira.

O primeiro fator que a escola precisa controlar é quando o uso da internet, por exemplo, tem como finalidade ajudar na pedagogia dos alunos. Atividades voltadas para a educação precisam ter um acompanhamento e monitoramento constante de professores e diretores. É muito importante que o comportamento de cada um dos estudantes seja cuidadosamente analisado, isso garante a segurança de todos.

Responsabilidades da escola contra o cyberbullying

A escola precisa assumir para si uma série de responsabilidades contra o cyberbullying, para que os estudantes percebam que não estão sozinhos nessa luta. Sendo essencial aplicar métodos de ensinamento e ao mesmo tempo de punição (quando necessário) para que isso não aconteça.

Um fator importante é sempre realizar encontros e palestras sobre o tema, isso acaba prevenido práticas de cyberbullying que poderiam vir a acontecer. Nesse momento, também é importante mostrar aos que estão sofrendo com esse problema como eles devem agir, e também a quem procurar.

Como o acesso à internet é cada vez maior, e os alunos conseguem se conectar em diferentes locais, isso acaba sendo um limitador das escolas no combate ao cyberbullying. E faz com que as instituições tenham uma certa limitação. E para esses casos é necessário que os responsáveis sejam comunicados imediatamente, caso a escola perceba um comportamento diferente. A luta contra esse problema também passa pela casa dos alunos. O ambiente familiar precisa atuar em parceria com o escolar.

Na prática isso significa que a assim como os pais conhecem as amizades dos filhos no mundo real, também precisam ficar de olho no que eles fazem no mundo virtual. Mesmo parecendo algo difícil, é importante saber quais as redes sociais que o adolescente acessa com frequência, e qual o tipo de conteúdo que ele produz ou consome.

Uma dica é criar perfis nas redes sociais que eles estão inseridos, e se possível ter algum contato com os amigos que ele costuma se relacionar. Os sites visitados também precisa estar na lista da escola, e também dos pais. Isso também ajuda a garantir o bem-estar dos jovens, e se ele ou ela estiver passando por algum problema de cyberbullying, as medidas necessárias devem ser tomadas imediatamente.

Quem pratica o cyberbullying também precisa ser identificado, ou seja, pode acontecer que ao tomar todas essas preocupações, a escola ou pais identifique que o jovem não sofre, e sim pratica, o cyberbullying.

Atenção sempre aos sinais de cyberbullying

Como mencionado anteriormente, é muito importante conhecer os passos dos alunos no mundo virtual, isso irá fazer com que as pessoas possam sempre ficar atentas aos sinais. E participação de todos é fundamental, ou seja, diretores, educadores, pessoal administrativo e de apoio precisam ficar sempre atentos a tudo o que se passa na escola.

O cyberbullying pode partir de diferentes pessoas, desde colegas de escola, até mesmo familiares, e as consequências podem ser devastadoras. Segundo pesquisa divulgada pela Intel Security com 507 crianças e adolescentes, entre 8 e 16 anos, 66% dos entrevistados afirmaram que já presenciaram algum tipo de agressão em mídias sociais. Ainda de acordo com o estudo, 21% dos participantes entre 13 e 16 anos disseram que já tinha tinham sido vítimas do cyberbullying.

Desse total, um grupo afirmou já ter praticado o cyberbullying, e as três principais razões apontadas por eles foram: defesa (a vítima de alguma maneira teve um comportamento que não agradou), por não gostar da pessoa citada nas ofensas, ou para seguir pessoas do círculo de amizade que fizeram o mesmo.

Esses números comprovam algo realmente assustador, sendo que em casos extremos de cyberbullying, a vítima chega a tirar a própria vida. Vários são os sinais passados por quem está passando por essa situação. Tais como:

  • Introspecção;
  • Tristeza;
  • Agressão;
  • Falta de comunicação e de concentração;
  • Desânimo durante as aulas;

Sinais como esses são muito comuns e professores precisam sempre ficar atentos a eles, principalmente se antes de sofrer a agressão, o aluno era uma pessoa alegre e participativa. Mudanças de comportamento é sempre um ponto que precisa ser investigado.

Qual a melhor maneira de abordar o cyberbullying

As medidas necessárias precisam ser adotadas, porém, é muito importante que a pessoa saiba como abordar a questão. De acordo com especialistas, o ideal é sempre optar pelo diálogo, no lugar de investir em práticas repressoras, que muitas vezes poderá deixar a pessoa que pratica o cyberbullying ainda mais agressivo.

As orientações dadas pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Moral para enfrentar o cyberbullying é que o educadores promovam conversas entre os estudantes. A manutenção de espaços criativos também é muito benéfica. Saber ouvir é essencial, essa abertura irá incentivar os alunos a conversarem mais sobre o momento que estão vivendo, e a partir desse momento é possível tentar interferir de alguma maneira.

Vale ressaltar que alunos que sofrem com cyberbullying, e que não conseguem ajuda de um profissional qualificado, poderão carregar pela vida inteira sequelas desse comportamento. Essas marcas vão muito além das marcas físicas, elas se apresentam muito forte no psicológico com muita força.

Evitar a propagação do cyberbullying

Atuar com o objetivo de evitar a propagação do cyberbullying também mostra-se uma medida muito eficiente. E o cuidado com o outro pode ser incentivado através de filmes, livros e artigos específicos. Essa discussão em sala de aula poderá apurar o olhar dos adolescentes sobre as necessidades dos outros, fazendo com que tudo fique ainda mais fácil.

Ao promover essa conscientização, é muito provável que o próprio aluno consiga identificar no seu comportamento o que é saudável, e o que precisa mudar. A partir desse autoconhecimento, as suas decisões tendem a ser diferentes daquelas tomadas anteriormente.

Por essa razão, o trabalho de prevenção deve ser cada vez mais presente na vida das pessoas, uma vez que isso facilita a construção de um ambiente escolar muito mais agradável para todos, onde o principal objetivo é realmente crescer como pessoa e como profissional.

É importante que os alunos se sintam parte de algo muito maior que eles, ao despertar esse sentimento de cuidado e ajuda ao próximo, é muito provável que se tenha uma alteração de comportamento.

O futuro da luta contra o cyberbullying nas escolas

Cada vez mais as escolas buscam medidas para tirar da rotina de alunos o cyberbullying. Aos poucos, os responsáveis por essas mudanças começam a perceber o que está dando certo, e o que não está surtindo efeito.

Saber observar os sinais, como dito anteriormente, fará com que as medidas tomadas sejam realmente as melhores. É sempre bom ressaltar que cada sala de aula poderá agir de maneira diferente, uma vez que os adolescentes podem apresentar comportamentos diferentes, o importante é sempre “falar” a língua das pessoas envolvidas.

O cyberbullying é uma consequência do novo mundo, aquele conectado o tempo todo, sendo muito importante que a sua irradicação seja feita o mais rápido possível, evitando assim sequelas que poderão perdurar durante toda a vida do estudante.

A tendência observada hoje em dia é uma atuação cada vez maior de escola e responsáveis, que pode ser ainda maior com a ajuda de novas ferramentas. O aplicativo Connect Escolas é um bom exemplo. Com esse app, escolas e pais conseguem ter uma participação muito mais ativa na vida dos estudantes.

Além disso, a comunicação entre professores e pais acaba sendo muito facilitada, pois através de uma série de funcionalidades é possível marcar reunião, ou até mesmo acompanhar o desenvolvimento pessoal do aluno. Se você se interessou pelo assunto, e deseja saber como essa ferramenta trabalha, vale a pena acessar o site da Connect Escolas para conhecer mais sobre esse projeto.

Destaque também para a sua interface amigável e de fácil uso, sem dúvida irá ajudar bastante no combate ao cyberbullying, uma vez que os sinais (falados anteriormente) podem ser acompanhados de perto.

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